Os olhos profundos,
infinitos e ignorantes a qualquer movimento
delatavam angústia
e reflexão.
Buscavam em meio a um labirinto
escuro
um feixe de luz
que troxesse alívio.
A pausa eterna
entre uma palavra e outra
trouxe lágrimas renegadas,
no lugar da saída.
A boca entreaberta
inspirava socorro,
respirava desespero.
Quente e rarefeito.
Um vazio preencheu a atmosfera.
Densa.
O Silêncio.
Maciço e afiado,
furou meus tímpanos
que suplpicavam por palavras.
Doces.
Nosso amor sangrava
em meus braços.
E tudo ,
tudo o que eu pude fazer
foi chorar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário