Faz tempo que não escrevo
que não me expresso
nem me apresso
e me espremo
em prosa
me expondo
porosa.
Esperando a resposta
que sem pressa
expirou,
espelho a espera
que paira
nessa pausa.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Para viver
Mas há momentos
em que eu largaria tudo
se você dissesse
vem.
E a vida
se torna
esperar...
em que eu largaria tudo
se você dissesse
vem.
E a vida
se torna
esperar...
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Sem exalto
Às vezes um sentimento me toma de assalto...
(são vezes que a dor
como balão ao vento
escapa pro alto!)
E surge um pressentimento, o qual eu ressalto:
Poeta sem sofrimento
se torna basalto.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
PS
Parei.
Pensei:
pesa?
Sim...
Soltei!
Parece simples,
só parece.
(parecia presa,
parecia perpétuo)
Só pelo sofrimento
pude saber...
Soltei
parte
por parte
(sangrei)
pelo seu prazer.
Por sorte,
soltar
significou
sanar peso.
Pelo passado
sofri penosamente!
Porém,
pelo presente..
Sou peso pena!
(posso planar sorrindo,
sem pranto
sem peso
pra sempre...
Sem parar
pra pensar.)
Pensei:
pesa?
Sim...
Soltei!
Parece simples,
só parece.
(parecia presa,
parecia perpétuo)
Só pelo sofrimento
pude saber...
Soltei
parte
por parte
(sangrei)
pelo seu prazer.
Por sorte,
soltar
significou
sanar peso.
Pelo passado
sofri penosamente!
Porém,
pelo presente..
Sou peso pena!
(posso planar sorrindo,
sem pranto
sem peso
pra sempre...
Sem parar
pra pensar.)
terça-feira, 28 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Cravado
Como uma faca de serra
dói tirar-lhe do meu peito
mas,
como uma faca de serra...
preciso tirar-lhe
de qualquer jeito.
dói tirar-lhe do meu peito
mas,
como uma faca de serra...
preciso tirar-lhe
de qualquer jeito.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Inefável
O que são as palavras
se não arte copiada
repitida e limitada
pelos traços rabiscados
que conduzem à expressão,
direcionam aos cadeados
o que é livre e ilimitado
(a palavra sensação)?
se não arte copiada
repitida e limitada
pelos traços rabiscados
que conduzem à expressão,
direcionam aos cadeados
o que é livre e ilimitado
(a palavra sensação)?
sábado, 11 de agosto de 2012
Bilhetinho
Meu Amor,
Meu amado, amante e amigo! Meu querido! Meu tudo, por nada.
Confidente, longe, presente! Mal julgado, sequestrado, do direito á
semear, tua semente, quando ausente do seu posto de meu par...
Venho em prosa, e poesia, confessar a alegria, que há em mim ao
caminhar. Pois na estrada em que piso, cada passo é um sorriso, se à
ti posso voltar.
E além do mais, descobri que ser feliz, é além de ser amada... É ser
Amanda, e poder sempre te amar.
Meu amado, amante e amigo! Meu querido! Meu tudo, por nada.
Confidente, longe, presente! Mal julgado, sequestrado, do direito á
semear, tua semente, quando ausente do seu posto de meu par...
Venho em prosa, e poesia, confessar a alegria, que há em mim ao
caminhar. Pois na estrada em que piso, cada passo é um sorriso, se à
ti posso voltar.
E além do mais, descobri que ser feliz, é além de ser amada... É ser
Amanda, e poder sempre te amar.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Puro Amor
Eu te Amo
pelo sim
pelo não.
pelo avesso
pelas pontas
pelo meio
pêlo
pele
por inteiro.
pelos cantos
pelo mundo,
por enquanto...
por amor
pude deixar-te.
Eu te Amo
partir
faz parte.
pelo sim
pelo não.
pelo avesso
pelas pontas
pelo meio
pêlo
pele
por inteiro.
pelos cantos
pelo mundo,
por enquanto...
por amor
pude deixar-te.
Eu te Amo
partir
faz parte.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Balanço mensal
Eu quero
cada vez menos.
Menos mala
vírgulas
e aspas.
Mais asas
em campos de girassóis.
Menos máscaras
por favor,
o famoso mais amor.
Mais sorrisos
delatados na retina
e que as suas
olhem nas minhas.
Menos conceitos,
por favor,
mais respeito!
Com o infinito.
cada vez menos.
Menos mala
vírgulas
e aspas.
Mais asas
em campos de girassóis.
Menos máscaras
por favor,
o famoso mais amor.
Mais sorrisos
delatados na retina
e que as suas
olhem nas minhas.
Menos conceitos,
por favor,
mais respeito!
Com o infinito.
Em algum lugar próximo de Silvi Marina - Itália, num trem.
Há um mês
e alguns dias
do primeiro passo.
Eu
e eu,
presentes
em tudo o que faço.
Como arte
escorrendo
tinta
cores num papel,
tento letras
versos
rimas
partes
de idas
e vindas,
escancaradas,
sem véu.
Intensa:
me vi descoberta.
Fala e não pensa
não erra
nem acerta.
Nesse plano
de possibilidades infinitas
onde poesia se faz
em silêncio
não há certo,
errado,
ou rimas.
TUDO
é poesia
e poesia
não é NADA.
e alguns dias
do primeiro passo.
Eu
e eu,
presentes
em tudo o que faço.
Como arte
escorrendo
tinta
cores num papel,
tento letras
versos
rimas
partes
de idas
e vindas,
escancaradas,
sem véu.
Intensa:
me vi descoberta.
Fala e não pensa
não erra
nem acerta.
Nesse plano
de possibilidades infinitas
onde poesia se faz
em silêncio
não há certo,
errado,
ou rimas.
TUDO
é poesia
e poesia
não é NADA.
domingo, 13 de maio de 2012
Paz ciente
Paciência
(pela paz):
a ciência
que não traz
cálculo
ou traço.
Que traça
os caminhos
e as entranhas,
como aranhas,
que esperam
um vacilo...
Como eu
tecendo sombras
desta fé
que me rodeia.
Tecendo asas
mas de olho
em minha teia.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Só nosso
Sempre
quero: o quanto
entre hoje
e quando
nosso
grande encontro
acontece,
se apresse
se apresse!
Cada olhar
brando
cada canto
branco
desse peito
em pranto
vai se avermelhar
vai se avermelhar...
Todo braço
envolto
nesse laço
solto
nosso emaranhar
nosso emaranhar.
quero: o quanto
entre hoje
e quando
nosso
grande encontro
acontece,
se apresse
se apresse!
Cada olhar
brando
cada canto
branco
desse peito
em pranto
vai se avermelhar
vai se avermelhar...
Todo braço
envolto
nesse laço
solto
nosso emaranhar
nosso emaranhar.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Ah, suma!
Amigo,
amigo não és.
Não és.
Não,
não és.
Não.
Não!
O nome disso:
é medo.
Não me poupastes de nada,
não.
Não,
não.
Não!
Apenas transformastes
tua faca
em punhal.
Apenas escondestes
tua face
tua faca
teu mal.
amigo não és.
Não és.
Não,
não és.
Não.
Não!
O nome disso:
é medo.
Não me poupastes de nada,
não.
Não,
não.
Não!
Apenas transformastes
tua faca
em punhal.
Apenas escondestes
tua face
tua faca
teu mal.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Onde é a saída?
A vida
sem poesia
não escreve nada
em mim.
A cegueira robótica
desvairada
moderna-burra
desses tais
seres "terrestres"
que nem sequer
tocam na Terra
assassina
qualquer
romantismo.
Eu quero a minha mãe!
sem poesia
não escreve nada
em mim.
A cegueira robótica
desvairada
moderna-burra
desses tais
seres "terrestres"
que nem sequer
tocam na Terra
assassina
qualquer
romantismo.
Eu quero a minha mãe!
segunda-feira, 26 de março de 2012
Sim
Um verso cuspido
feito sem parar
inverso e despido
de qualquer pensar
imerso em sentido
sem ti dói versar
senti ver sofrido
este seu amar
se vê que é comigo
teu melhor lugar
inverte este medo
te aceito no altar.
feito sem parar
inverso e despido
de qualquer pensar
imerso em sentido
sem ti dói versar
senti ver sofrido
este seu amar
se vê que é comigo
teu melhor lugar
inverte este medo
te aceito no altar.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Desperdício
Tem gente que corre
fugindo da chuva
que é pra não molhar.
Que gente inocente
não sabe que chuva
é borrifo de mar?
A chuva é um rio
que deságua no céu
desemboca no ar.
fugindo da chuva
que é pra não molhar.
Que gente inocente
não sabe que chuva
é borrifo de mar?
A chuva é um rio
que deságua no céu
desemboca no ar.
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