Olha quem vem
lá no fundo
atrás dessa neblina,
vem de lenço na mão
consolando a menina.
Lá vem ele,
com saudade
e borboletas,
vem mancando,
vem chegando,
o Amor e suas muletas.
dualidade . impermanência . poesia
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Consumado
Ele olhou de novo
de canto de olho
(do olho que estava bom)
cambaleando,
vomitado,
lamentando
mas sorriu.
E foi embora
antes da hora
por qualquer razão
que só a fé
me consola
por não saber qual é.
de canto de olho
(do olho que estava bom)
cambaleando,
vomitado,
lamentando
mas sorriu.
E foi embora
antes da hora
por qualquer razão
que só a fé
me consola
por não saber qual é.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Retrato de um êxtase
Estava sol
estava só
só eu e ela
nos celebrando
na multidão
embreagadas
hip-hop
pé na grama
gargalhadas
vinte e tantos anos
de união
louvados.
estava só
só eu e ela
nos celebrando
na multidão
embreagadas
hip-hop
pé na grama
gargalhadas
vinte e tantos anos
de união
louvados.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Um poema sobre fé
Viver
me faz ver
que a vida
vai bem,
obrigada.
Viver
me faz ser
alguém
que não liga
pra nada.
A vida?
Vai bem,
obrigada!
Viver
me faz crer
que a vida
por si
é regrada.
E ela vai bem,
com meu nada.
me faz ver
que a vida
vai bem,
obrigada.
Viver
me faz ser
alguém
que não liga
pra nada.
A vida?
Vai bem,
obrigada!
Viver
me faz crer
que a vida
por si
é regrada.
E ela vai bem,
com meu nada.
domingo, 28 de julho de 2013
Depois do piano
Existem músicas
que me exaltam
me exilam
de mim mesma
e expulsam
a paranóia
da existência
(como expurgo
ou esterco)
e perco
o exato ponto
que me exige
esforço em ser.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Acordos silenciosos
Eu quero saber daquele encontro,
de retinas estagnadas
ao reconhecerem-se umas nas outras.
Daquele sopro ao pé do ouvido
sugerindo eternidade.
Daquele alívio em cada expiração,
por ter ao longo da vida
o diálogo essencial,
ainda que discrepâncias entre as duas partes
se faziam presentes.
Pois ambos sabemos
(ou sabíamos, ou
só eu sabia?)
que na maioria das vezes
o crescimento é fruto da adversidade,
e
de alguma forma
esse era também o estímulo da nossa relação,
já que somos
(ou éramos,
ou só eu sou?)
conscientes da constante
e imortal
evolução do ser.
Onde está?
Foi tudo engano?
Claro que não!
Isso não é uma pergunta,
é uma reflexão!
Eu não tenho dúvidas
de tudo que fomos
e somos.
Eu não tenho a mínima dúvida.
Nossa parceria essencial,
muito além desse momento
ou dessa vida,
ou seja lá o que for,
é,
ou foi,
real.
Ressonamos
sim,
em algum momento,
na mesmíssima
frequência...
A mais bela que ainda ressoa
dentro de mim.
Eu não vou desistir
de te trazer de novo
para isso.
Eu não me importo
com as imagens à sua volta,
eu estou falando sobre o que há de mais interno em ti.
Estou falando
da sua retina!
Todo seu corpo pode estar interagindo
com figuras diferentes
hoje.
Como engrenagens
que se encontram no espaço
se entrelaçam,
dançam,
e se soltam,
para dançar com outras
que se esbarram
nesse caos predestinado que vivemos,
assim somos,
mas ainda carregamos as mesmas retinas,
o mesmo gérmen,
o mesmo passado,
os mesmos acordos silenciosos
que se firmam no Amor.
de retinas estagnadas
ao reconhecerem-se umas nas outras.
Daquele sopro ao pé do ouvido
sugerindo eternidade.
Daquele alívio em cada expiração,
por ter ao longo da vida
o diálogo essencial,
ainda que discrepâncias entre as duas partes
se faziam presentes.
Pois ambos sabemos
(ou sabíamos, ou
só eu sabia?)
que na maioria das vezes
o crescimento é fruto da adversidade,
e
de alguma forma
esse era também o estímulo da nossa relação,
já que somos
(ou éramos,
ou só eu sou?)
conscientes da constante
e imortal
evolução do ser.
Onde está?
Foi tudo engano?
Claro que não!
Isso não é uma pergunta,
é uma reflexão!
Eu não tenho dúvidas
de tudo que fomos
e somos.
Eu não tenho a mínima dúvida.
Nossa parceria essencial,
muito além desse momento
ou dessa vida,
ou seja lá o que for,
é,
ou foi,
real.
Ressonamos
sim,
em algum momento,
na mesmíssima
frequência...
A mais bela que ainda ressoa
dentro de mim.
Eu não vou desistir
de te trazer de novo
para isso.
Eu não me importo
com as imagens à sua volta,
eu estou falando sobre o que há de mais interno em ti.
Estou falando
da sua retina!
Todo seu corpo pode estar interagindo
com figuras diferentes
hoje.
Como engrenagens
que se encontram no espaço
se entrelaçam,
dançam,
e se soltam,
para dançar com outras
que se esbarram
nesse caos predestinado que vivemos,
assim somos,
mas ainda carregamos as mesmas retinas,
o mesmo gérmen,
o mesmo passado,
os mesmos acordos silenciosos
que se firmam no Amor.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Inominada frustração
Já sentei
tantas vezes
tentando entender,
traçando um atalho
entre sentir
e dizer...
Neste vão tentar
preferi esquecer.
Mas sempre que sinto
que há tanto
à entender,
eu tento...
- Lamento, não posso escrever!
Não sei o que sinto,
que tanto eu sento
apago
e não tento
nem mais entender.
tantas vezes
tentando entender,
traçando um atalho
entre sentir
e dizer...
Neste vão tentar
preferi esquecer.
Mas sempre que sinto
que há tanto
à entender,
eu tento...
- Lamento, não posso escrever!
Não sei o que sinto,
que tanto eu sento
apago
e não tento
nem mais entender.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Uma música de hoje
...esse era o título
de uma mensagem repentina,
uma música de homem
com palavras de menina.
Dez, vinte vezes
(seguidas)
ela ouviu sem ficar dura...
Ainda que mole seu coração,
este agora encontrou cura.
Não mais mareia o olhar,
não mais esconde seus dentes.
Essa música de hoje, a fez lembrar
que o passado, não é presente.
de uma mensagem repentina,
uma música de homem
com palavras de menina.
Dez, vinte vezes
(seguidas)
ela ouviu sem ficar dura...
Ainda que mole seu coração,
este agora encontrou cura.
Não mais mareia o olhar,
não mais esconde seus dentes.
Essa música de hoje, a fez lembrar
que o passado, não é presente.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
O Júlio em mim
Gratidão!
Porque de alguma forma, sei
que somos todos juntos,
e essa parte de mim,
que é você,
muito me enobrece!
Não falo do orgulho,
que mascara a fraqueza do ego,
vaidoso e beberrão...
Falo daquela paz...
Daquelas férias que tiramos do cansaço,
de mudar, moldar, mirar,
amordaçar
mortificar
a bem-aventurança que não nos é dada,
pois nos é nata!
Nobre,
descanso em ti.
Até breve.
Gratidão!
Porque de alguma forma, sei
que somos todos juntos,
e essa parte de mim,
que é você,
muito me enobrece!
Não falo do orgulho,
que mascara a fraqueza do ego,
vaidoso e beberrão...
Falo daquela paz...
Daquelas férias que tiramos do cansaço,
de mudar, moldar, mirar,
amordaçar
mortificar
a bem-aventurança que não nos é dada,
pois nos é nata!
Nobre,
descanso em ti.
Até breve.
Gratidão!
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