Amores e tempos modernos.
De tempo em tempo acaba o espaço?
Troca o caderno!
Procura outro, com folhas novas
convidativas...
Recicle seu conto
invente novas narrativas!
Com a frieza da liberdade
de ser seu próprio autor.
A mim sobra a hedoneidade.
Se me trocou como uma roupa,
me recolho ao meu próprio amor!
E meu amor, deixe eu lhe contar...
Sou moça nova de olhar antigo
este pode até ser meu castigo,
mas eu sou para casar!
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Cabeça
Querida amiga,
quando te vejo chegando
um passo depois outro
sorriso talco e coração ouro,
suas mãos maternas me esclarecem...
Os olhos precisam ver dentes
e o corpo padece se a gente
não sorri à qualquer um!
quando te vejo chegando
um passo depois outro
sorriso talco e coração ouro,
suas mãos maternas me esclarecem...
Os olhos precisam ver dentes
e o corpo padece se a gente
não sorri à qualquer um!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Cauê
Menino crescido de sonho invertido
Não tenta ter
nem quer querer
Não espera da vida a mais que só ser.
Criado na areia
a sal e sereia,
o menino é sábio
e agradece a ceia!
Batuca bonito
caleja a mão
A lua no céu,
cheia de canção.
De olhos fechados,
frente pra maré.
Entregue ao mana
de quem é só fé,
Vai levando e vive,
Vive leve e a vida leva
Leva o menino e também sua reza
O leva pro mundo com quem me reveza!
Não tenta ter
nem quer querer
Não espera da vida a mais que só ser.
Criado na areia
a sal e sereia,
o menino é sábio
e agradece a ceia!
Batuca bonito
caleja a mão
A lua no céu,
cheia de canção.
De olhos fechados,
frente pra maré.
Entregue ao mana
de quem é só fé,
Vai levando e vive,
Vive leve e a vida leva
Leva o menino e também sua reza
O leva pro mundo com quem me reveza!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Sobre boiar no mar
Me dei conta de que
tanto tempo imersa n'água
é um mecanismo inconsciente
do meu corpo.
Pra curar a secura que hoje habita meus poros
e buscar a doçura que fugiu dos meus olhos.
Imersa nessa atmosfera
úmida,
Sustentada incondicionalmente,
recebo um abraço sincero
de algo que nem sabe o quanto
me dá o que quero:
inflar meus poros de água e sal
e olhar as nuvens.
Sem pensar nem pesar os pensamentos.
tanto tempo imersa n'água
é um mecanismo inconsciente
do meu corpo.
Pra curar a secura que hoje habita meus poros
e buscar a doçura que fugiu dos meus olhos.
Imersa nessa atmosfera
úmida,
Sustentada incondicionalmente,
recebo um abraço sincero
de algo que nem sabe o quanto
me dá o que quero:
inflar meus poros de água e sal
e olhar as nuvens.
Sem pensar nem pesar os pensamentos.
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