quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ah, suma!

Amigo,
amigo não és.

Não és.

Não,
não és.

Não.

Não!

O nome disso:
é medo.

Não me poupastes de nada,
não.

Não,
não.

Não!

Apenas transformastes
tua faca
em punhal.

Apenas escondestes
tua face

tua faca

teu mal.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Onde é a saída?

A vida
sem poesia
não escreve nada
em mim.

A cegueira robótica

desvairada

moderna-burra

desses tais
seres "terrestres"
que nem sequer

tocam na Terra

assassina
qualquer
romantismo.

Eu quero a minha mãe!