segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Samba de Corda

Não foi sem aviso a dor do deslize.
Nunca me foi dito que eu não cairia,
Mas andar em corda bamba
nem sempre é samba!
Às vezes é,
mas nunca sempre será...
A vida venta
e a corda balança...
Há dias que o corpo
não entra na dança
Há dias que a vida
o vento
a corda
e tudo
só cansa!
Me sinto invadida pela ventania e
me vejo tão leve nesse soprar...
Como uma pétala de dente-de-leão
frente ao sopro de uma criança despreocupada.
E vou do céu ao chão
vou do ódio ao perdão
do sim ao não
do nada ao delírio
vou do bambear ao equilíbrio.
E volto para a corda bamba
e volto a escutar o samba...

Um comentário:

Ari Pedro disse...

Menina, você é poeta mesmo

"A vida venta e a corda balança"

isso está lindo!