
Não foi sem aviso a dor do deslize.
Nunca me foi dito que eu não cairia,
Mas andar em corda bamba
nem sempre é samba!
nem sempre é samba!
Às vezes é,
mas nunca sempre será...
mas nunca sempre será...
A vida venta
e a corda balança...
e a corda balança...
Há dias que o corpo
não entra na dança
não entra na dança
Há dias que a vida
o vento
a corda
e tudo
só cansa!
o vento
a corda
e tudo
só cansa!
Me sinto invadida pela ventania e
me vejo tão leve nesse soprar...
Como uma pétala de dente-de-leão
frente ao sopro de uma criança despreocupada.
frente ao sopro de uma criança despreocupada.
E vou do céu ao chão
vou do ódio ao perdão
do sim ao não
do nada ao delírio
vou do bambear ao equilíbrio.
vou do ódio ao perdão
do sim ao não
do nada ao delírio
vou do bambear ao equilíbrio.
E volto para a corda bamba
e volto a escutar o samba...
Um comentário:
Menina, você é poeta mesmo
"A vida venta e a corda balança"
isso está lindo!
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