quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A vagarosa e o caminhante

É que quando eu vagueio
sozinha que dói de dor
meu bem, eu me parto ao meio
se me lembro do nosso amor.

Daí,
que eu busco um pouco de nós...
Caí de saudade
quando ouvi sua voz.

Meu amor, meu amado
meu amante,
meu pavor é ser passado
numa foto em sua estante.

É que quando eu vagava
encontrei seu olhar,
que por si me explicava
onde eu ia ficar.

Daí,
que é ruim tanto te conhecer
já vi que já sei
o que você vai dizer...

"Meu amor, minha amada
minha amante,
meu pavor é ser estrada,
eu sou mesmo é caminhante..."

É que quando eu vagueio
sozinha que dói de dor
meu bem, eu me parto ao meio
se me lembro do nosso amor.

Um comentário:

Ari Pedro disse...

Amanda poeta!



que coisa linda, simples e direta como um soco no estômago, sofisticada como um por do sol!!!