Eu posso dizer que tenho um amigo
que quando eu nasci me fez poesia
Quando tive medo, ele dormiu comigo
me pos em seu peito, e no meu, harmonia
Ele é meu exemplo, de sim e de não
ninguém neste mundo o substitui
Ele é meu templo, meu erro e perdão
amém oriundo de amor que flui
Me ensinou o valor de se doar
e o quanto é bom não guradar mágoas
Que o que cura a dor é perdoar
e que isso é um dom, fonte da mais pura água
Me mostrou o belo, a natureza
me criou em berço cheio de verdade
Nós temos um elo da mais sutil pureza
sem fim nem começo, pra eternidade
É um homem feito de muito menino
É quem me apóia em qualquer decisão
com tanto respeito e amor divino...
Ele é a clarabóia da minha escuridão
Eu posso dizer que tenho um amigo
que com sua mão segura a minha quando eu grito ai
Eu posso dizer que tenho um amigo...
Uma alma vizinha, que chamo de pai.
2 comentários:
Por que será que eu choro toda vez que leio isso?
lindo! lindo demaaaaaaaaais! é de chorar msm! "alma vizinha, que chamo de pai!" dá um nó na garganta. um nó de amor...
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